quinta-feira, dezembro 31, 2009

Natal e o consumismo

No meu tempo e ainda sou jóvem, o natal era o menino jesus, o presépio e a familia.
Hoje é o pai natal, as compras, as correrias, o negócio, a confusão. Penso que se perdeu o espirito de natal.
Dia 24: Bom natal
Dias 26: Como foi o teu Natal?
Cria-se uma adrenalina, um empolamento com o Natal, e chega-se ao dia e é um dia como os outros. Parecemos crianças à espera de um brinquedo. Vamos voltar ao Natal clássico, ao estar em família e deixar a correria actual, em que o Natal não passa de um negócio inventado pelas multinacionais.
Gastar 450 euros em presentes, quando muitos nem isso ganham num mês. Se pegassem no 13º e fizessem um PPR faziam melhor. Comprar prendas sim, mas para as crianças (nada em excesso) e pessoas especiais. Hoje as pessoas tem listas de compras com mais de 50 pessoas, não faz sentido, é lixo e poluição a mais, Se pegassem em 10% desse valor e dessem para instituições, isso sim era Natal.
Mesmos as crianças é um exagero, com dezenas de presentes dos pais, avós, tios, primos, etc. O único momento de satisfação é na abertura dos presentes, e mesmo esse é cansativo, dado o elevado número de presentes, Ao fim de um par de dias, já está tudo num canto da casa e já se tornou lixo. Com tantos presentes, a criança não consegue dar-lhes valor e tudo se torna descartável. A criança deve saber estimar os presentes e saber que se estragar, não vai ter outro. Começamos cedo a educar as criança neste mundo consumista.
Os presentes podem-se oferecer em qualquer altura do ano seja a crianças, amigos, etc. Temos este hábito de ter datas para tudo, de ter rotinas e horários para tudo. Enfim, contingências do mundo moderno e global. No futuro ainda havemos de ser todos hippies e acabar com esta sociedade de plástico.


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