quinta-feira, dezembro 31, 2009

Governar de mão atadas

Pessoalmente não acredito em governos minoritários, pelo menos na conjuntura actual. Para se combater uma crise como esta e reduzir o défice é necessário tomar medidas energéticas que nem sempre são bem recebidas pelos portugueses. Com este governo minoritário o PS sai bastante enfraquecido nos seus poderes sendo a sua governação um exercício de compromissos, em que praticamente para aprovarem uma lei sua no parlamento, tem que aprovar uma da oposição.
Estes primeiros meses de governação mostraram que este governo nem a meio do mandato vai chegar. Por um lado porque o Eng. Socrates está agastado, irritado e não tem um perfil para fazer grandes cedências e por outro lado a oposição deste país está numa fase em que quer sobressair a todo o custo e quer ó poleiro que há muito lhes foge. Infelizmente o PSD actualmente não é alternativa ao governo, pois apenas os incompetentes e "tachistas" é que se chegam à frente. Os últimos lideres de bancada do PSD são um "peixeirentos" e oportunistas que já ninguem tem paciencia para ouvir, o que ainda vai valendo é a oposição de esquerda.
Neste cenário se houver eleições antecipadas dentro de um ano, vai ficar tudo na mesma, excepto os cofres do estado mais leves e mais uns meses o país sem timoneiro.
O País está a precisar de sangue novo, novos protagonistas, novas caras tal como aconteceu no congresso da Figueira em que apareceu um desconhecido (Cavaco e Silva) e que foi o melhor governante após o 25 de Abril. Não há paciência para esta politiquice do bota a baixo, da desinformação, dos processos infundados sobres os políticos. Faz-me mais politica através dos jornais e da criação de novelas para denegrir a imagem dos politicos do que se faz dentro do parlamento. Já não há paciência para escutas, para cursos de Engenharia, Freports, fugas de informação de processos em segredo de justiça. Os portugueses estão cansados de intrigas, precisam é de ser governados.
Estamos a precisar de uma nova revolução, desta vez um revolução de ideias, uma revolução de mentalidades, uma revolução dos protagonistas. Abaixo o deixa andar, abaixo a corrupção, abaixo o pessimismo, abaixo os Jobs for the Boys. Para a frente portugal.

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