quinta-feira, dezembro 31, 2009

Cimeira de Copenhaga - Um fracasso















Ao fim de dois anos de negociações, os países reunidos em Copenhaga não conseguiram o tão esperado acordo. Numa manobra de última hora, Obama reuniu as assinaturas de 28 países num texto que não define metas nem é vinculativo para ninguém.
Enfim, os interesses económicas ditaram este desfecho. Só quanto a natureza de manifestar de forma mais esclarecedora, é que os politicos vão tomar medidas energéticas relativamente às alterações climáticas. Esperemos que não seja demasiado tarde..

Jornalistas e os números

Fico chocado diariamente a a ler os jornais online. Quase todos os dias encontro erros relacionados com números. É frequente trocarem milhões, com milhares de milhões ou com biliões, Encontram-se também erros nos cálculos de percentagens. Nota-se um défice muito grande na matemática dos senhores jornalistas. Não é preciso ser especialista numa determinada área para perceber que um determinado valor está errado. Muitas vezes o valor aparece multiplicado por 1000 ou dividido por 1000. Valores grandes causa-lhes confusão. Quando referem cálculos então a coisa piora ainda mais. Basta fazer umas contas de cabeça para perceber que algo na noticia está errado, pois o que é afirmado num parágrafo não bate certo com o que está noutro.
Isto passa-se na maioria dos jornais online portugueses. Os jornalistas devem ter um olhar critico e validar as informações, e não fazer simplesmente o paste dos conteúdos que lhes mandam publicar.

Blackberry vs iPhone vs Nokia

A guerra está aí e a luta pelo mercado de Smatphones está para ficar. A Nokia é a líder incontestável com cerca de 40% do mercado, enquanto a Blakberry tem cerca de 20%. O iPhone fica com menos de 10%. A Nokia tenderá a perder quota de mercado para estes dois concorrentes.
Atenção que estes números apenas se referem a Smatphones, pois no mercado total de telemóveis constituem uma pequena parte. Se considerarmos o mercado total de telemóveis, a Nokia continua como líder com perto de 40% de mercado, aparecendo depois fabricantes como a Motorola, Sony e Samsung. Em termos globais a Blackberry e o iPhone não tem expressão. Estes dois fabricantes são relevantes se apenas considerarmos o mercado de Smartphones. Neste mercado conseguem crescer, porque se especializaram. Enquanto a Blackberry apresenta 4 ou 5 modelos e o iPhone da Apple 2 ou 3 modelos, a Nokia apresenta centenas de modelos desde o mais simples telemóvel de 1o euros até o mais potente Smartphone. A Nokia continuará no topo, para bem da indústria europeia, não pode ser só EUA, Japão e Coreia.

Hi5 vs Facebook


O HI5 apesar de mundialmente ter menos expressão que o Facebook, em Portugal tem sido a rede social mais utilizada. Este cenário no entanto está a mudar e o Facebook está a ganhar terreno.
O principal problema do Hi5 tem a ver na minha opinião com o interface cada vez mais atulhado com publicidade, deixando cada vez menos área útil.
O Facebook por outro lado apresenta um interface muito mais limpo e organizado.
A maioria das pessoa que conheço já migraram para o Facebook e cada vez mais o Hi5 vai passar para segundo plano.
Existem muitos outras redes sociais com alguma expressão. O Orkut da google é um exemplo que tem tido muito sucesso no Brasil. Mas também este está a perder terreno para o Facebook.

Natal e o consumismo

No meu tempo e ainda sou jóvem, o natal era o menino jesus, o presépio e a familia.
Hoje é o pai natal, as compras, as correrias, o negócio, a confusão. Penso que se perdeu o espirito de natal.
Dia 24: Bom natal
Dias 26: Como foi o teu Natal?
Cria-se uma adrenalina, um empolamento com o Natal, e chega-se ao dia e é um dia como os outros. Parecemos crianças à espera de um brinquedo. Vamos voltar ao Natal clássico, ao estar em família e deixar a correria actual, em que o Natal não passa de um negócio inventado pelas multinacionais.
Gastar 450 euros em presentes, quando muitos nem isso ganham num mês. Se pegassem no 13º e fizessem um PPR faziam melhor. Comprar prendas sim, mas para as crianças (nada em excesso) e pessoas especiais. Hoje as pessoas tem listas de compras com mais de 50 pessoas, não faz sentido, é lixo e poluição a mais, Se pegassem em 10% desse valor e dessem para instituições, isso sim era Natal.
Mesmos as crianças é um exagero, com dezenas de presentes dos pais, avós, tios, primos, etc. O único momento de satisfação é na abertura dos presentes, e mesmo esse é cansativo, dado o elevado número de presentes, Ao fim de um par de dias, já está tudo num canto da casa e já se tornou lixo. Com tantos presentes, a criança não consegue dar-lhes valor e tudo se torna descartável. A criança deve saber estimar os presentes e saber que se estragar, não vai ter outro. Começamos cedo a educar as criança neste mundo consumista.
Os presentes podem-se oferecer em qualquer altura do ano seja a crianças, amigos, etc. Temos este hábito de ter datas para tudo, de ter rotinas e horários para tudo. Enfim, contingências do mundo moderno e global. No futuro ainda havemos de ser todos hippies e acabar com esta sociedade de plástico.


Cavaco vs Sócrates

É lamentável o nível a que chegaram as relações actual entre o PR e o PM.
De quem é a culpa? Certamente dos dois. Sinceramente fiquei muito desiludido com a forma como o Presidente da Republica tem gerido todo este processo. A culpa pode não ser só dele, mas esperava mais da mais alta figura da nação. É preciso dar um basta nesta situação, já estão os dois enterrados até ao pescoço. Acredito que a má gestão que o Cavaco tem efectuado de toda esta situação lhe vai custar a reeleição. O seu posicionamento tem sido muito titubeante nos que respeita a todo este processo. Toda a gente se lembra do famoso caso da conferência de imprensa sobre as falhas de segurança informáticas na presidência e das fugas de informação. Foi triste de mais para ser verdade, não disse absolutamente nada e só se enterrou ainda mais.
O Sócrates não fica melhor na fotografia, pois tem adoptado um comportamento de constante provocação.
O que fazer, não sei, entendam-se que é para isso que lhes pagamos.

Governar de mão atadas

Pessoalmente não acredito em governos minoritários, pelo menos na conjuntura actual. Para se combater uma crise como esta e reduzir o défice é necessário tomar medidas energéticas que nem sempre são bem recebidas pelos portugueses. Com este governo minoritário o PS sai bastante enfraquecido nos seus poderes sendo a sua governação um exercício de compromissos, em que praticamente para aprovarem uma lei sua no parlamento, tem que aprovar uma da oposição.
Estes primeiros meses de governação mostraram que este governo nem a meio do mandato vai chegar. Por um lado porque o Eng. Socrates está agastado, irritado e não tem um perfil para fazer grandes cedências e por outro lado a oposição deste país está numa fase em que quer sobressair a todo o custo e quer ó poleiro que há muito lhes foge. Infelizmente o PSD actualmente não é alternativa ao governo, pois apenas os incompetentes e "tachistas" é que se chegam à frente. Os últimos lideres de bancada do PSD são um "peixeirentos" e oportunistas que já ninguem tem paciencia para ouvir, o que ainda vai valendo é a oposição de esquerda.
Neste cenário se houver eleições antecipadas dentro de um ano, vai ficar tudo na mesma, excepto os cofres do estado mais leves e mais uns meses o país sem timoneiro.
O País está a precisar de sangue novo, novos protagonistas, novas caras tal como aconteceu no congresso da Figueira em que apareceu um desconhecido (Cavaco e Silva) e que foi o melhor governante após o 25 de Abril. Não há paciência para esta politiquice do bota a baixo, da desinformação, dos processos infundados sobres os políticos. Faz-me mais politica através dos jornais e da criação de novelas para denegrir a imagem dos politicos do que se faz dentro do parlamento. Já não há paciência para escutas, para cursos de Engenharia, Freports, fugas de informação de processos em segredo de justiça. Os portugueses estão cansados de intrigas, precisam é de ser governados.
Estamos a precisar de uma nova revolução, desta vez um revolução de ideias, uma revolução de mentalidades, uma revolução dos protagonistas. Abaixo o deixa andar, abaixo a corrupção, abaixo o pessimismo, abaixo os Jobs for the Boys. Para a frente portugal.

Crise, consumo e as taxas de juro

Durante mais de um ano se falou muito sobre o endividamento dos portugueses, sobre a falta de poupança, situação agravada pelo aumento das taxas de juro.
Com a crise financeira, a corda apertou e os Portugueses começaram a poupar mais. As taxas de juro Euribor baixaram de cerca de 5% para menos de 1% num ano como resposta à crise. Com este novo cenário os Portugueses voltaram a ter um aumento de tesouraria, pois as prestações aos bancos baixaram quase para metade. No entanto em vez de utilizarem esse extra para poupança ou para amortizações dos créditos, continuam a pedir novos créditos para aproveitar os baixos juros.
Esta situação é grave, pois os spreads que os bancos cobram actualmente são muito altos para se precaverem dos riscos de incumprimentos e além disso as baixas taxas de juro são conjunturais. Dentro de um ano segundo as previsões do BCE as taxas de juro estarão a 1,9% (euribor a 6 meses), o que corresponde ao dobro das actuais. Esta situação acarretará mais cerca de 50 euros mensais num empréstimo de 100.000 euros a 30 anos. Estes aumentos continuarão pelo menos até aos 4%. É necessário que as pessoas percebam que o preço do dinheiro está em valores mínimos históricos e que esta situação é transitória. Não podemos trabalhar com base no melhor cenário, mas sim sermos realistas. Esta situação agrava-se ainda mais com a instabilidade no emprego e o endividamento externo e défice público, que provocam o aumento do custo do dinheiro.